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Mostrando postagens de junho, 2010

Um oceano de saudade.

Q uando a distância separa corações por quilômetros e oceanos não sei o que mais pode doer se não a falta de estar perto, dividir, compartilhar seus momentos que antes - ou nunca - eram divididos em presença. Estar perto por vez é melhor, abraçar, beijar, ouvir a voz e olhar nos olhos, nada paga a presença, o corpo fala pela situação e eu não preciso dizer mais nada. A saudade nada mais é que a falta do que não está presente. Sentimos saudades de tudo o que se desloca, do que desaparece, morre, some, se perder no tempo, deixa lembrança e enfim, sentimos saudades porque é da natureza humana se prender no tempo bom, na pessoa boa, na coisa ou lugar que trouxe eternidade e todas aquelas coisas que nos agregaram sensações únicas. A saudade é tão delicada quanto o amor, é parte da gente como um todo, saudade são como satélites em volta do nosso coração, está sempre em volta, em círculos, e quando se ouve uma música, quando se vê uma foto, quando se para pra pensar, um pôr do sol, uma le