Pular para o conteúdo principal

Rio Grande do Norte-RN: Dicas de Viagem

Depois de 19 anos, resolvi fazer minha segunda RoadTrip longa {em 1998 fiz de São Paulo até a Bahia, com duração de 30 dias; a subida foi pelo interior e a descida pelo litoral, totalizando 5 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia}. Este ano o roteiro começou no aeroporto de Campinas (vamos facilitar a ida, né?) e ao chegar em Natal-RN, alugamos um carro para começar a jornada dos próximos 15 dias percorrendo o Nordeste Brasileiro e conhecendo 5 estados (Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, totalizando 1810km rodados).




Natal é um município com aproximadamente 900mil habitantes, capital do estado do Rio Grande do Norte. O aeroporto tem infraestrutura e o céu azul é marca registrada da região, muito acolhedor. Previamente haviamos reservado um carro pelo site da Movida {é importante que para esse tipo de RoadTrip, a locação do veículo seja completa, que cubra todo e qualquer dano ao veículo, inclusive de terceiros. A locação do carro no geral foi a mais cara, considerando 15 dias de aluguel + a taxa de segundo condutor + entrega do veículo em outro estado}, é bom preparar o bolso. Alugamos um flat pelo Airbnb quase 2 meses antes da viagem e isso nos garantiu uma excelente estadia, o flat fica na orla de Ponta Negra (no meu ponto de vista é a melhor região), próximo a bares, restaurantes, shopping, comércios e feiras de artesanato, a noite na região é bastante movimentada por turistas e nativos, que contemplam a brisa fresca próximo a praia e desfrutam de ótimas opções culturais. Caso tenha a oportunidade, não deixe de almoçar ou jantar no Restaurante Camarões , é divino.



A facilidade de ter um carro a disposição foi essencial no estado, e optamos pela hospedagem em Natal, de carro fica fácil conhecer o litoral do Rio Grande do Norte partindo de lá. Natal tem muitos passeios, o mais famoso é o passeio de Bug nas Dunas de Genipabú, ir e não fazer é o mesmo que não ir! Na cidade e próximo às praias ficam diversos "buggeiros" ofertando passeios para as mais diversas praias de Natal e de outros municípios próximos (fique de olho para não ser enganada(o) por buggeiros que vendem um roteiro e fazem outro), no próprio local da hospedagem normalmente há panfletos de agências ou de buggeiros com registro, quando muito o próprio nativo indica alguém que já conhece, facilitando a negociação. O passeio de bug vale MUITO a pena, desde a adrenalina de descer a quase 90º as dunas de Genipabú até as atrações de aerobunda. Natal tem muitos pontos turísticos maravilhosos, como a Praia de Ponta Negra, Praia do Forte, Fortaleza dos Reis Magos, o maior cajueiro do mundo, o famoso Morro do Careca (só se vê de longe, pela praia de Ponta Negra), a Ponte Newton Navarro (é linda a noite), Praia da Areia Preta e outros diversos lugares incríveis.


De carro tivemos a oportunidade de visitar outros municípios do Rio Grande do Norte (independente do passeio de Bug - que também contemplam alguns dos destinos) como: Pipa, Tibau do Sul, Extremoz e Parnamirim, que são regiões banhadas por muitas outras praias paradisíacas, lagoas, piscinas naturais e paisagens de tirar o fôlego. Além do passeio de Bug, em alguns praias também há opções de passeios de lancha para apreciar a paisagem de outro ângulo e conhecer lugares fantásticos que são acessíveis somente pelo mar, como assistir os golfinhos na Praia Baía dos Golfinhos (e a galera da embarcação só cobra o passeio se você realmente ver os golfinhos, que é atração garantida).



3 dias no estado do Rio Grande do Norte nos rendeu ótimas experiências, conhecemos mais de 10 praias diferentes, restaurantes deliciosos, feiras de artesanato, paisagens paradisíacas e uma recepção Potiguar que rendeu boas histórias e momentos inesquecíveis.


Até breve,
Luciana C.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pico do Olho D'água - Mairiporã-SP

Uma vista espetacular do ponto mais alto da região de Mairiporã, município há cerca de 40km da capital paulistana e conhecido por "Morro do Juqueri", o Pico do Olho D’água deve seu nome aos líquidos preciosos que brotam em suas encostas serranas. Com 1180m de altura em relação ao nível do mar, de lá de cima é possível ter uma bela visão 360º das montanhas da região de São Paulo, nessa altura é possível avistar a Pedra Grande de Atibaia que está a cerca de 16km em linha reta, bem como o Morro do Ovo da Pata no Parque Estadual do Juquery, a Pedreira de Mairiporã.  O lugar tem fácil acesso e se chega tranquilamente de carro por via asfaltada ou pela rota alternativa offroad em estrada de terra batida passando pela comunidade local. Colocando no GPS ou Waze é possível chegar sem grandes dificuldades. Endereço: 669, Av. Georgetonw, 593, Mairiporã  Horários: Aberto 24h Fomos na noite de sexta-feira, chegando por volta das 21h no local, no nosso caso...

O que fazer durante a quarentena. - COVID-19

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Começo esse texto com uma frase célebre de Clarice Lispector: “Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe”. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Muitas vezes é difícil não se vencer pelo cansaço da quarentena, as relações há muito tempo já não sabiam como ser vividas na prática, em um mundo tão conectado e acelerado era quase impossível pensar na possibilidade de tantos dias com a nossa família dentro de casa, em contrapartida outros lutam contra a solidão em seus aposentos aguardando o decreto do fim. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ A quarentena nos serve como meio de reflexão para o novo mundo, uma nova vida. Penso que nada nesse mundo é por acaso, há séculos o planeta terra passa por drásticas mudanças físicas, de clima e eixo, natural que para um planeta de bilhões de anos é dado que se regenere vez ou outra já que nós, meros habitantes deste mundo, não o fazemos. Com ou sem pandemia vivíamos em bolhas de egocentrismo, a tecnologia nos ajudou a s...

E quando o ar faltar?

Se lembrassemos todos os dias que a nossa vida é um sopro e não deixássemos para pensar nisso somente quando a morte bate na porta, talvez daríamos muito mais valor para os pequenos detalhes que constroem esse todo em que estamos e vivemos. Somos parte desse ecossistema infinito que chamamos de planeta e quase nunca lembramos que vivemos uma corrida de ratos diariamente na justificativa de que fomos programados para vivermos todos os dias buscando algo que não temos ou que não somos ainda. O “ainda” é sempre uma interrogação que nos leva a ter mais, sempre que usamos a palavra “ainda”, mesmo que ela pareça tão despretenciosa, condicionamos a nossa mente a uma busca pessoal que mais parece uma competição do que uma necessidade básica individual. "Ainda não sei, ainda não consegui, ainda não tenho, ainda bem que fiz, ainda, ainda, ainda.. " ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Seja o que você ja é e tem e repare a cada vez que se sabota usando palavras como: ainda, nunca ou tentar. Essas p...